O HOMEM NA LUA. Uma farsa? Decida você. É possível que algumas verdades não estão sendo ditas a nós? Conhecer a sociedade é preciso! Assista agora.

Karl Marx

Karl Marx (1818-1883), autor alemão, filósofo e economista, viu como se fortalecia a sociedade capitalista e fez uma forte crítica a ela.

Para Marx, o sistema capitalista, que está baseado no lucro e no acúmulo de capital, é um sistema injusto e criador de muita desigualdade.

Injusto porque nem todos tem as chances de alcançar o crescimento econômico, apesar de que os capitalistas afirmam que os que não conseguem são incompetentes.

Essa, inclusive, é uma afirmativa muito usada nos dias de hoje. E tem um pouco de verdade no que diz respeito ao fato de que se não trabalharmos também não cresceremos. É um fato inegável. Porém, é uma mentira se olharmos do ponto de vista daqueles que já nasceram muito pobres, pois para estes a vida será muito mais difícil do que para aqueles que já nasceram com certa condição financeira. Para muitos destes pobres, ainda que trabalhem muito, as chances de conseguirem uma melhor condição social serão muito mais reduzidas.

É nesse sentido que a afirmativa de Marx esbarra no fato de que o capitalismo é gerador de desigualdades, pois “dinheiro chama mais dinheiro”. Já na pobreza a luta é pela sobrevivência, onde muitos, “vendem o almoço pra comprar o jantar”. São poucos os casos de pessoas que com quase nada fizeram grandes patrimônios.

Segundo Marx, num determinado momento da história, alguns conseguiram tomar posse de bens e se tornaram os patrões (burguesia), os donos dos meios de produção. Já muitos não tiveram a chance de possuir nada e, conseqüentemente, se tornaram na classe trabalhadora (proletariado).

E seguindo essa história, essas duas classes se opõem. A burguesia explora o proletariado e enriquece fazendo uso da força de trabalho dos mesmos. Houve um tempo (que Marx viu) em que mulheres e crianças trabalhavam nas fábricas a um salário aviltante e com uma jornada de até 14 horas diárias. Enquanto isso, a burguesia acumulava lucros usando o proletariado, pois não havia, como hoje, “hora extra” para pagar. E essa exploração Marx chama de “mais valia”.

A mais valia acontece hoje também. Veja por exemplo quando um banco manda embora muitos funcionários e obriga os que ficaram a cumprirem metas para suprir a falta dos que foram demitidos. O banqueiro nunca irá querer perder o seu lucro, mas aumentá-lo.

Marx foi uma pessoa que passou boa parte de sua vida escrevendo para alertar a classe dos proletários a despertarem e a tomarem conhecimento de que eram explorados pela burguesia. 

Ele trabalhava para que não houvesse alienação (falta de conhecimento) da classe trabalhadora, e para que eles pudessem tomar ações contra essa exploração.

A idéia principal de Marx era o fim do sistema capitalista, pois este funciona apenas para o acúmulo de capital (enriquecimento) de uma classe, a burguesia. Ninguém abre uma loja par ajudar os pobres, mas sim para ganhar dinheiro. Esse é o sistema. E segundo Marx, todas as coisas na sociedade são feitas mediante essa lógica.

Mas nem todos podem abrir uma loja e, por isso, muitos ficam trabalhando para aqueles que tem lojas a um salário que, muitas vezes, pode não ser justo, principalmente os trabalhadores iniciantes. Muitos deles ouviram do chefe a seguinte frase “eu não posso pagar pra você, agora, o valor correto, ou o valor que você deseja, mas dentro de algum tempo conversaremos de novo”. E enquanto o tempo passa, o chefe lucra o valor que deveria estar pagando para esse funcionário. É a “mais valia” de novo de novo.

Mas se Marx queria o fim do capitalismo, qual sistema seria o ideal, então, segundo sua idéia? O Socialismo e, posteriormente, o Comunismo.

No Socialismo e no Comunismo não há o rico e nem o pobre, mas todos seriam iguais. Por isso a expressão Socialismo, onde todos seriam os “sócios” dos negócios e trabalhando uns pelos outros. E quanto ao Comunismo, esse tem sentido de uma “vida comum” a todos.

Na verdade penso que é complicado essa idéia (comunista) dar certo também, pois as pessoas são egoístas por natureza. Por exemplo, para um gari subir de salário seria uma alegria, mas para um médico deixar de ganhar o que ganhava seria a tragédia. E, no comunismo, um médico poderia vir a pensar: “Quanto eu estudei e me preparei? E agora ganho o mesmo que um gari!”. Seria difícil segurar sua insatisfação.

Bem, complicado ou não, pelo menos as idéias de Marx servem para entendermos que não podemos ficar alienados quanto ao mundo do trabalho e quanto à exploração existente em suas relações. Entender que há a mais valia e entender que há uma luta de classes, e que a desigualdade e a pobreza são frutos do sistema capitalista, já são suficientes conclusões iniciais para vermos a necessidade que temos de estudar para entender a sociedade e suas relações.

Cidadania... O que é?

Cidadania:

            O que é ser um cidadão? Uma cidade grande?
            Não, é claro. É um termo muito utilizado nos dias de hoje, inclusive nas mídias. Você se lembra daquele comercial na TV que diz “eu tenho nome, e quem não tem, quem não tem nome não é ninguém, eu sou Maria, eu sou João, com certidão de nascimentoooo, sou cidadão”?
            Pois é, parece fácil ser cidadão. Bastar ter um documento, certo? Errado, muito errado.
            Você acredita que podemos ter todos os documentos possíveis mas não ter nenhum direito garantido? Sim, é possível.
            Veja. No ano de 1948, a O.N.U. - Organização das Nações Unidas, criou uma declaração chamada de Universal dos Direitos Humanos. Nela constam todos os direitos que uma pessoa deve ter para ser considerada cidadã. Lá aparece o seguinte, que todo homem tem direito a ter:
            a) casa
            b) trabalho
            c) salário justo
            d) cuidados médicos
            e) educação
            f) alimentação
            g) segurança
            i)  outras coisas das quais sem elas ninguém pode dizer que tem uma vida digna.
            Você conhece alguém que passa fome?
            Conhece alguém que não está empregado e ganhando um salário justo que dê condições de manter sua família?
            Você já viu gente morando debaixo das pontes ou em moradias nas quais é mais perigoso estar dentro delas do que fora?
            Será que essas pessoas não tem documentos?
            A conclusão que chegamos é que a propaganda da TV é um pouco enganosa, pois não diz que um documento pode não garantir cidadania, mas que é apenas um meio de dar um nome para que o sujeito possa começar a ter direitos, lutando pra caramba.
            Você já tem documentos? Então boa sorte pra você e pra todos nós.


Cidadania no Brasil:

            Infelizmente a maioria da população vive uma cidadania falsa, ou como diz um jornalista chamado Gilberto Dimenstein, uma cidadania de papel. 
            Mas por que de papel? Porque no papel o cidadão tem o direito, mas na prática, se ele não tiver o dinheiro para comprar sua casa, ter sua alimentação e médicos decentes, ele fica “a ver navios”.
            Quantos realmente tem todos os direitos garantidos? Pense.
            Você é um cidadão pleno, isto é, com o cumprimento total de seus direitos?


O que faz um cidadão:

            Devemos ter ciência dos nossos direitos e não deixar de cobrá-los. Para isso devemos ser estudiosos, buscar conhecer o que é nosso e que pode estar nas mãos dos outros.
            Como poderemos cobrar algo que nem imaginamos que temos? Conhecimento é tudo.
            Não podemos estar alienados (alheios) aos assuntos que influenciam nossas vidas. Devemos ser participativos, mostrar e fazer valer nossa voz.
            Outro fator importante de um cidadão é o prazer que ele tem de cumprir seus deveres. Não basta somente o “vem a nós”. Temos que cuidar por zelar do direito dos outros também.

Max Weber

Max Weber (alemanha 1864-1920):

Esse autor também é muito importante para a Sociologia. Junto com Durkheim e Karl Marx, eles são os chamados clássicos. Dificilmente, em um vestibular, eles não serão lembrados/cobrados.

Sua teoria é contraditória à de Durkheim sobre como funciona a sociedade.
Se para Durkheim a sociedade é maior que o indivíduo, isto é, que ela determina tudo, inclusive o que nós somos, Weber vem dizer o contrário disto.

Para ele as pessoas é que são determinantes, ou seja, não é a sociedade que nos molda e nos faz ser o que somos (como diz Durkheim), mas sim as pessoas é que dão a cara à sociedade, pois segundo ele a sociedade é feita por nós. Dito de outra maneira, é que a sociedade é assim porque nós a fazemos assim.

Mas quem estaria correto? Durkheim ou Weber?
Creio que o mais sensato é não tomarmos partido de nenhum, unicamente, mas juntá-los.

O modelo de Durkheim se aplica mais quando nascemos, pois realmente não sabemos nada e necessitamos que a sociedade, que existe antes de nós, nos molde e nos ensine a ser como somos, com os gostos, costumes, roupas, etc., do local.

Já quando somos mais adultos e já temos condições de concordar ou discordar com o que aprendemos, então começamos a aperar com o modelo de Weber, mudando o que não achamos legal e fazendo uma sociedade com nossa cara.

É um ciclo interminável, de sermos feitos (Durkheim) e de fazermos (Weber), e ambos nos ajudam a entender o processo.

A teoria de um, apenas, ficaria incompleta para entendermos a sociedade. Por exemplo, se tudo fosse como Durkheim diz, a sociedade de hoje poderia estar com a mesma cara de 200 anos atrás, sem mudanças, pois para ele a sociedade é que determina tudo.


Weber e a teoria da ação social:

Se são as pessoas que determinam o que a sociedade é, Weber propõe que estudemos as pessoas para entender o funcionamento da sociedade.

Para isso ele estabelece o que chama de tipo de ação social, que é um esquema de prováveis ações das pessoas. São quatro tipos e às vezes alguém esteja agindo por um deles ou mesclando com outros.

a) ação racional – boa para entendermos por que os políticos ficam tão bonzinhos nas épocas de campanhas políticas. Na verdade eles não se tornam bons, mas agem maquiavelicamente, ou seja, racionalmente para conquistar os votos do público. No dia seguinte do término da campanha, eles voltam a não nos cumprimentar mais pelas ruas.

b) ação tradicional – boa para entendermos por que certas pessoas agem repetindo ações de antepassados. Às vezes o indivíduo de hoje nem sabe por que faz tal tarefa, mas repete porque é uma tradição, fazendo uma “obra cega”.

c) ação por valores – essa é interessante para verificarmos ação de religiosos, éticos e moralistas que, por causa do valor (ou princípio) que segue sua vida fica remodelada diferentemente aos demais. Um exemplo disso seria uma jovem não querer se relacionar sexualmente antes do casamento por causa do princípio cristão.

d) ação afetiva – talvez esse tipo de ação seja a única, ou a mais provável, que anule a racionalidade. Uma mãe que não sebe nadar e que se joga no rio para salvar o filho que está se afogando é uma ação racional? Claro que não, mas sim afetiva, pois por um instante ela pensou somente com o coração e “se esqueceu” de que não sabia nadar para salvar o seu amado.

Weber propõe uma espécie de sociologia compreensiva, que tenta entender as ações dos indivíduos para se compreender o funcionamento social e propor mudanças.

Quem foi Émile Durkheim?


Porque ele é tão importante para a Sociologia?

Foi um dos primeiros a dizer como é e como funciona a sociedade.
Ele é considerado o Pai da Sociologia porque foi ele quem criou as regras de como se trabalhar cientificamente com a Sociologia. Elas estão descritas no seu livro “As regras do método sociológico”.
Foi ele quem disse que a Sociologia deve estudar dos chamados “Fatos Sociais”, que são acontecimentos:
a) Coletivos – que existem ou são feitos pela maioria. Exemplo: a maioria acha que saia (moda) é coisa pra mulher;
b) Coercitivos – que exercem certa obrigação em nós. Exemplo: se um homem quer se vestir de forma contrária ao que a maioria pensa (como o caso da saia ser coisa de mulher), sofrerá uma pressão dos demais;
c) Exteriores aos indivíduos – que o fato existe independente de um ou outro indivíduo ser contra. Exemplo: mesmo que um, ou alguns homens, queiram desafiar a maioria e passar a usar saia, isso não vai mudar o que pensa o coletivo maior que determina que saia é pra mulher.

Funcionalista:
Durkheim é uma pessoa funcionalista, e isso significa que na sociedade tudo deve cumprir uma determinada função para a saúde do todo.
Ou seja, para ele a Sociedade seria como um corpo humano, onde cada parte, ou órgão, deve cumprir sua função para a saúde do corpo.
Seria mais ou menos assim:
a) Os rins, do corpo humano, separam o que é bom do ruim e eliminam o ruim pela urina.
a1) A polícia seria o órgão da sociedade comparado aos rins. Ela deve prender o que for ruim e tirar de circulação da sociedade, deixando livre apenas o que for bom.

b) O cérebro é o que comanda o corpo humano todo.
b2) O Governo é o cérebro da sociedade. Se o governo for mau, todo o corpo da sociedade padecerá.

c) O Pulmão é por onde entra o “gás” que sustenta o corpo humano.
c1) A Escola/Educação tem a responsabilidade de dar um “gás” na formação dos indivíduos para que tenhamos uma sociedade com futuro.

d) Os órgãos reprodutores do corpo ajudam a perpetuar a espécie humana.
d1) A Família é responsável não só pela reprodução humana, mas também pela reprodução de caráter.

Já pensou se a polícia não prender, e o governo não governar, e a escola não educar/formar, e a família não reproduzir caráter de bem em seus membros, como seria a saúde da sociedade?


Tudo tem a ver com a sociedade:
Para ele até o suicida é influenciado pela sociedade. Segundo ele, podemos dizer que nós somos aquilo que a sociedade é, pois ela é quem nos molda.
Dito de outra maneira, quando nascemos não sabemos nada. Mas enquanto vamos vivendo na sociedade, vamos tomando o seu jeito (costumes, gostos, comida, roupas, idioma etc.)
É por isso que em cada lugar temos pessoas tão diferentes, mesmo dentro de um mesmo país.
O Gaúcho é brasileiro como o Baiano é. Mas cada um é do jeito que foi ensinado em sua cultura local, ou sociedade local.
Mas voltando ao suicídio, Durkheim disse que ele acontece impulsionado pela sociedade:
Ele classificou os suicídios em três categorias:
a) Altruísta – é aquele que se mata voluntariamente por uma causa. Os homens bombas, por exemplo. Eles são educados em sua sociedade que morrer sendo mártir é muito bom.

b) Egoísta – É apessoa que não quer saber mais da sociedade. Se cansou dela e quer sumir do mapa para resolver o seu problema. Esse é chamado de egoísta justamente porque não está pensando em ninguém, mas em si mesmo. Quer resolver o seu problema desligando-se da sociedade, sem pensar em quantos outros problemas vai estar criando, inclusive para sua família.

c) Anômico – Esse acontece quando a sociedade não lhe acolhe como deveria. Os laços dos que poderiam envolver o cidadão desaparecem. Isto significa que a sociedade falhou geral, que a igreja, a família, a escola e tudo mais o abandonou em sua angústia.

Falando sobre o que é cultura.


O que é Cultura?

De forma bem simples, podemos dizer que cultura é o modo de vida de cada pessoa ou grupo em determinada sociedade.
Todas as pessoas possuem um estilo de vida (maneira de falar, de se vestir, comidas preferidas, tradições) e esse estilo de vida é a sua cultura.

Pessoas sem cultura?

De forma nenhuma podemos dizer que há pessoas sem cultura, pois isso significaria dizer que elas não tem um estilo de vida.
O que acontece é que muitos confundem conhecimento acadêmico (estudos) como sendo cultura.
\mas um analfabeto, que vive à beira de um rio e exclusivamente da pesca, tem uma cultura (estilo de vida) que lhe ajuda a viver naquele local. Outra pessoa, doutora (em química, por exemplo), tem uma cultura (estilo de vida) que lhe ajuda a viver no meio em que escolheu viver.
O doutorado desta última seria praticamente inútil para uma vida de pescador, assim como seria praticamente impossível o analfabeto viver no meio acadêmico e de produção de conhecimento científico. Cada cultura serve para o seu local

Existe cultura que é melhor que outra?

As pessoas tendem a dizer que a cultura do branco é melhor que a do índio. Isso não é verdade.
Não há cultura que é melhor ou pior que outra, mas cada uma serve para o local onde ela foi criada.
Nós não conseguimos viver sem o computador, mas o índio consegue. O índio pode não conseguir viver sem caçar com o seu arco e flecha, mas nós temos o mercado pra fazer compras e por isso conseguimos.
Cada ferramenta criada só tem sentido para o local onde foi criada. Por isso não podemos dizer que os índios são inferiores a nós só porque eles querem viver na selva. É o estilo de vida que eles escolheram e, para tal, criaram vários métodos e ferramentas que só servem lá.

Muito interessante!

O engraçado disso tudo é que dentro de um país, como o Brasil, pode existir várias culturas.
Apesar de sermos todos brasileiros, é inevitável perceberemos que um gaúcho conversando com um baiano mostra que somos muito diferentes, culturalmente falando.
Temos o mesmo idioma, mas dependendo do local uma mesma palavra pode ter vários outros sentidos.
Somos todos brasileiros, mas no sul existem festas que não tem muita lógica lá no norte, e vice e versa. Já pensou os gaúchos fazendo a festa do “bumba meu boi”? Ou os nordestinos tomando chimarrão às três horas da tarde?
Isso é a diversidade cultural acontecendo dentro de um mesmo local.
Agora já pensou como essa diversidade pode ir além se um baiano casa-se com uma gaúcha e resolvem morar no Rio de Janeiro? Como serão seus filhos? Que cultura terão? Serão gaúchos, bainos ou cariocas? Ou um pouco de cada coisa? Interessante, né?

A história das coisas.


De onde vem os produtos que nós usamos?
O seu celular, a caneta, o computador, o carro, a roupa, as sacolas de plástico, enfim tudo o que usamos, vem de onde?
Não existe mágica. Tudo foi criado a partir de uma matéria-prima extraída do nosso planeta.
Você já assistiu o vídeo “A história das coisas”? Se não, veja no linck “Mais vídeos” e veja que tudo é extraído dos recursos naturais.
E o que isso significa?
Que quanto mais consumimos, desenfreadamente e sem cuidarmos com o lixo e a reciclagem, estaremos ajudando a destruir o planeta.
Sabia que nos últimos 30 anos, com o aumento do consumo, mais de 30% dos recursos do planeta foram “detonados”? Se continuarmos nesse ritmo, em mais 60 anos “acabou-se o que era doce”!
E pra onde vamos? Pra lua? Marte?
O que podemos fazer para não ajudarmos com esse processo de destruição do planeta?
Como podemos conciliar desenvolvimento e meio ambiente sustentável?

Dia da Mulher! Por que essa comemoração infeliz?


DIA DA MULHER?  COMEMORAÇÃO INFELIZ?
Creio que a resposta seria a mesma do por que existe o “dia da consciência negra”?
Veja. Se existe um dia pra lembrar algo, significa que esse “algo” que é lembrado em tal dia, em algum momento do passado, ficou totalmente esquecido ou menosprezado.

Já reparou que não há “dia do homem” ou “dia do branco”? Também pudera, tanto o homem, como o branco, dominaram tudo na sociedade e, não em poucas vezes, subjugaram o negro e a mulher.


Essa data é VERGONHOSA para os homens que são conscientes.

CLIQUE NO CONTEÚDO AO LADO E VEJA POR QUÊ? >>>

O dia 08 de Março é uma vergonha para os homens.


O dia 08de março é uma data vergonhosa para os homens. 

Se eles tivessem considerado a mulher como ser importante na sociedade, como era pra ser desde o princípio da criação do homem, não haveria necessidade dessa “comemoração” infeliz. E o mesmo digo em relação ao dia da “consciência negra”.

Percebam que quando Deus fez o homem e a mulher (pois eu creio assim), primeiro ele fez o homem. E enquanto ele dormia Deus fez a mulher de uma das costelas do homem.

Veja que costela é um membro lateral (do lado) do nosso corpo. Penso que era pra mulher continuar a estar do lado do homem, como companheira, e não como escrava.

Se fosse pra ela mandar no homem, talvez Deus tivesse feito a mulher de um pedaço da cabeça do mesmo. Mas não foi assim.

Se fosse para o homem mandar e pisar na mulher, talvez Deus tivesse feito a mulher de um pedaço da sola do pé do homem. Mas não foi assim.

Veja que Deus deu um bom exemplo para nós de como o casal deveria ser considerado.

Mas os homens não viram isso, assim com o branco não viu que Deus odeia a acepção de pessoas, ou seja, que para Deus todos somos iguais.

Os homens também não viram que o fato da mulher ser um “vaso mais frágil”, como aparece nas escrituras sagradas, não significa vaso incapacitado. Aliás, há muitas funções que a mulher desempenha muito melhor que o homem.

Contudo, não estou escrevendo pra dizer quem é melhor ou pior, mas sim pra dizer que, se a mulher é mais frágil, isso se compensa na força maior que o homem tem, e se o homem é mais “brutão”, a sensibilidade da mulher é o lado compensador.

Um depende do outro. Afinal, a humanidade é feita pelos dois sexos e um sem o outro seria o fim da existência humana.

Por que, então, não consideraram o valor da mulher durante a nossa história? Bom, essa é uma boa pergunta que talvez não consigamos responder com exatidão. Porém, há algo que podemos fazer para que tudo acabe bem (ou comece bem), isto é, nos empenhando na construção de uma história melhor a partir da agora, recheada com respeito e com a valorização de todos, sem olhar o sexo.

Só para dar um exemplo prático:

Se antes só o homem corria atrás do sustento da casa e a mulher cuidava dos afazeres domésticos, hoje vemos uma mudança acontecendo.

Como em muitos lares o trabalho e o rendimento financeiro do homem não tem sido suficiente para manter as despesas, a mulher tem saído (como o homem) e ajudado a buscar o sustento do lar, trabalhando em empresas e assumindo funções que antes só eram de homens.

Não seria interessante se os homens começassem a dividir os afazeres do lar com a mulher, uma vez que ela tem lhe ajudado na provisão financeira indo trabalhar fora de casa?
Infelizmente muitos homens não perceberam essa mudança e tem contribuído para que a mulher sofra com uma dupla (ou até tripla) jornada de trabalho.

O que é Sociologia e Sociedade?

O que é SOCIOLOGIA?
SOCIO + LOGIA = SOCIOLOGIA
“Logia” significa estudo.
“Sócio” se refere a sócio. Sócio de uma sociedade.
Assim, Sociologia significa o estudo da sociedade.

E a SOCIEDADE, o que é?
Ora,  não existe sociedade sem a existência dos sócios. Se há uma sociedade é porque existem os sócios. Se nós somos uma sociedade (a sociedade chateaubriandense), significa que nós somos sócios uns dos outros.


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Somos SÓCIOS uns dos outros.

Mas SÓCIOS em quê?
Somos sócios porque dividimos as despesas da vida em sociedade. Nós vivemos juntos no mesmo lugar e queremos que todos tenham escolas, creches, ruas limpas, polícia, lixeiras, coleta do lixo, remédios no posto de saúde, médicos etc.  Mas tudo isso custa muito dinheiro. E esse dinheiro sai do bolso de cada sócio.

E como esse dinheiro sai do BOLSO DO SÓCIO?
Simples. Todos nós pagamos os chamados impostos durante a vida inteira. Mesmo antes de precisarmos da escola, já pagávamos por ela. Mesmo que não precisemos de remédios do posto de saúde, pagamos por eles. O dinheiro dos impostos servem para construir, comprar e manter as coisas chamadas públicas.

Se existe coisa de graça, Papai Noel também existe.

Não existe NADA DE GRAÇA...
Isso mesmo. Aquilo que achamos que é de graça, na verdade, é pago por nós mesmos. Não existe mágica. O meu salário de professor de escola pública, por exemplo, é pago por vocês e, inclusive, por mim mesmo, é mole?

Coisas PÚBLICAS:
Se é chamado de PÚBLICO(A) - a escola, a praça, a polícia, a prefeita, o professor – é porque eles são sustentados pelo dinheiro do público (do imposto que sai do bolso do povo). Portanto, é nosso o direito de usar e dever de cuidar das obras públicas, pois custou nosso dinheiro. E no caso de pessoas públicas (políticos, professores etc.), podemos cobrar que façam bem o seu papel.

Para que estudar Sociologia? Qual seu objetivo?

Qual o objetivo de se estudar Sociologia?

Primeiro, para entenderemos o que é a Sociedade e como ela funciona.
Já sabemos que somos sócios (por isso somos uma sociedade) e que dividimos todas as despesas das coisas que são nossas, ou seja, tudo o que é chamado de público.

Segundo, e mais importante que o primeiro motivo, para jamais sermos enganados por alguns sócios mal intencionados.

Exemplo  1: Não se iluda quando um candidato a um cargo público (de prefeito, governador, presidente, deputados, vereadores) promete algo em campanha e cumpre o que prometeu quando eleito. Ele não fez mais do que sua obrigação, pois usou o nosso dinheiro (pagos pelos impostos). Se ele fez, cumpriu o seu papel. Ninguém tem que achar que ele é deus.

Exemplo 2: Algumas pessoas mais ricas fazem com que os menos ricos e influentes se sintam “os coitadinhos”. Quando entendemos que todos pagam para a existência da sociedade, ganhamos alto confiança em agir de igual para igual. Não se diminua.

Exemplo 3: Existem muitos sócios mal intencionados que querem ter vantagem sobre os outros. Se entendermos nosso papel social, de exigir e cobrar nosso direito, vamos trabalhar para não deixarmos que tais intenções más aconteçam.

O que é uma pessoa Alienada (alienação)?

Alienação é estar por fora, é não entender, é não compreender por que determinadas coisas acontecem e influenciam nossas vidas.
 
Imagine o cabo de uma xícara. Nunca ninguém coloca café nele, pois está sempre por fora do lugar onde o conteúdo (café) é colocado.

Se pudéssemos perguntar para o cabo qual é o gosto do café, talvez ele respondesse: “Não sei. Estou por fora!”

Com muitas pessoas é assim também. O mundo gira, vira, entorna, mexe com a vida e o bolso do sujeito e ele nem se importa em saber o que está acontecendo. Isso é alienação.

Não é algo bom. Ser alienando é dar a chance para que outros nos enganem.
O remédio para a alienação é um só: conhecimento. Quanto mais conhecimento tivermos, mais distantes ficaremos da tal alienação (ou em outras palavras: “burrice” ou um ser “tapado”).

Não é verdade que dizem que o mundo é dos espertos?  Pois é. Dos alienados é que não é, uma vez que eles são levados de um lado para o outro sem entender o que está acontecendo.

Seja esperto. Adquira conhecimento. Entenda o porquê das coisas e dê um rumo melhor para sua vida.

Quantos negros juízes você conhece?

Por que há poucos negros em cargos importantes na sociedade?

Todos nós sabemos que os Negros foram escravizados no Brasil, certo?
E você sabe dizer quando é que eles foram “libertos”?

No ano de 1888, uma lei chamada “Áurea”, assinada pela Princesa Izabel, pôs fim aos tempos de escravidão.
E se nós estamos em 2014, são apenas 125 anos que o negro é considerado gente na sociedade que sempre foi comandada pelos brancos.

São só 125 anos!  Se formos verificar talvez haja gente viva com essa idade hoje!
E desde quando há gente aqui no Brasil? Ou no mundo? Com certeza há muito mais do que 125 anos.

Isso significa que enquanto o branco dominava tudo na sociedade, o negro estava preso na senzala sem escola, sem liberdade, sem direito a ser gente etc. Até alguns brancos diziam que eles não tinham alma e que, por isso, eram como se fossem animais e, portanto, poderiam ser escravizados.
Nossa! Só podia ser ideia de um branco pra fazer isso.

Agora pense... A partir da “libertação”, em 1888, os pobres irmãos negros não receberam nenhum tipo de auxílio que os fizessem estar no mesmo nível que os brancos. Apenas disseram a eles: “Agora vocês são como um de nós brancos”.
Conta outra, né?

Eles nunca tiveram escola na senzala, mal sabiam falar direito, não sabiam trabalhar com dinheiro e, ainda, eram rejeitados pelos brancos donos dos estabelecimentos comerciais da época que, jamais, deixariam de dar emprego para um branco estudado pra contratar um negro analfabeto.

Como resultado o negro não conseguia trabalho na cidade, e agora nem nas fazendas, pois com a  libertação dos irmãos negros os donos de terras começaram a contratar os Italianos que chegavam ao Brasil para trabalharem a troco de dinheiro (salário), bem diferente do regime de escravidão que era trabalho por comida e sem qualquer tipo de liberdade. E olha que se algum quisesse fugir da senzala, ou era morto, ou apanhava em praça pública pra servir de exemplo para os demais.

Não havia como o negro estar em igualdade de condições com o branco. E, tendo que se sustentar, encaravam os piores trabalhos que apareciam, quando apareciam. E quando ninguém os contratava pra trabalhar? Bom, é daí que muitos começaram a cometer delitos (furtos) para poderem sobreviver.
Em resumo, eles ficaram mais pobres que os pobres brancos. E tendo que cuidar do sustento, o estudo ficava sempre em segundo plano, diferente do branco.

Não é à toa que hoje há poucos negros em cargos importantes, como juízes, advogados, médicos, professores etc. E não é por falta de competência deles, mas sim porque 123 anos é muito pouco pra se reerguer de um regime imposto pela sociedade branca que pouco deu de chances àqueles que antes foram tratados como animais.  

Quer saber minha opinião sobre as cotas para negros nas universidades públicas?

Bom, gostaria que elas não existissem por causa de haver uma boa educação para todos. Mas como a educação pública ainda apresenta falhas e a maioria dos negros são alunos dessa escola, e muitas vezes das periferias, então prefiro que as cotas fiquem como estão. Isto porque nas universidades públicas o que mais tem lá é branco, e muitos deles ricos.
As cotas nas universidades tem servido para forçar uma correção do mal causado, sem dó nenhuma,  à sociedade negra.